quarta-feira, 1 de julho de 2009

Regulamento...

1. ORGANIZAÇÃO

A organização do Torneio é da responsabilidade da “Born to Organize, Lda.”.

2. OBJECTIVO DO JOGO

O jogo é disputado na perspectiva do lazer, espírito de equipa, amizade e competição saudável.

3. NÚMERO DE JOGADORES

3.1 Jogadores

Os jogos são disputados por duas equipas compostas, cada uma, no máximo, por cinco jogadores, dos quais um é o guarda-redes. No mínimo, uma equipa pode estar representada durante o jogo por 3 elementos. Contudo, para se iniciar o jogo é sempre necessário que cada equipa tenha 5 elementos.

3.2 Processo da substituição

Não existe limite de substitutos, sendo autorizado um número ilimitado de substituições. Um jogador que tenha sido substituído pode voltar à superfície de jogo para substituir qualquer outro jogador. Uma substituição pode ser efectuada esteja ou não a bola em jogo, devendo ser observadas as seguintes condições:

- O jogador que deixa a superfície de jogo tem de sair pela zona de substituições* da sua equipa;

- O jogador que entra na superfície de jogo tem também de fazê-lo pela zona de substituições e apenas quando o jogador a substituir tiver ultrapassado completamente a linha lateral;

- Um substituto está sujeito à autoridade e jurisdição dos árbitros, quer seja ou não chamado a participar no jogo;

- A substituição considera-se efectuada no momento em que o substituto entra na superfície de jogo. Desde então é considerado como jogador, enquanto que aquele que vai substituir deixa de o ser;

- O guarda-redes pode trocar de posto com qualquer outro jogador.

* As zonas de substituições situam-se do mesmo lado dos bancos dos técnicos e suplentes e directamente em frente aos mesmos. Durante as substituições, é por esta zona que passam os jogadores para entrar e sair da superfície de jogo.

3.3 Infracções / Sanções

Se, durante uma substituição, um substituto entra na superfície de jogo antes do jogador que é substituído sair completamente:

- O jogo é interrompido;

- O jogador substituído é mandado sair da superfície de jogo;

- O substituto é advertido, sendo-lhe mostrado o cartão amarelo e tendo de sair da superfície de jogo para completar o processo de substituição;

- O jogo recomeça com um pontapé-livre indirecto, a ser executado pela equipa adversária no local onde se encontrava a bola no momento da interrupção do jogo.

4. JOGO

4.1 Local e Acessibilidade

Os jogos realizar-se-ão no Pavilhão da Universidade do Minho.

É obrigatória a apresentação do Cartão de Acesso às instalações da Universidade do Minho, antes do início de cada jogo, sem o qual o jogador ficará impedido de jogar.

4.2 Duração do Jogo

O jogo compreenderá dois períodos iguais de 20 minutos (tempo corrido). A duração de cada período poderá ser prolongada para permitir a execução de um pontapé de grande penalidade ou de um pontapé-livre directo contra uma equipa que tenha cometido mais de cinco faltas acumuladas. O último minuto do jogo (ou seja, apenas no segundo tempo) será de tempo útil.

Às equipas será dada uma tolerância de 10 minutos de atraso, findo o qual perderão o jogo por falta de comparência, sendo atribuído o resultado de 5-0 ao jogo.

4.3 Tempo morto

As equipas não têm direito a tempo morto.

5. FALTAS E COMPORTAMENTO ANTIDESPORTIVO

As faltas e comportamentos antidesportivos devem ser sancionados como a seguir se descreve:

5.1 Pontapé-livre directo

Um pontapé-livre directo será concedido à equipa adversária do jogador que, no entender do árbitro, cometa, por negligência, por imprudência ou por excesso de combatividade, uma das sete faltas seguintes:

- dar ou tentar dar um pontapé num adversário;

- passar ou tentar passar uma rasteira a um adversário, quer seja deslizando no solo ou baixando-se à frente ou atrás de um adversário;

- saltar sobre um adversário;

- carregar um adversário mesmo com o ombro;

- agredir ou tentar agredir um adversário;

- empurrar um adversário;

- placar ou bloquear (tackle) um adversário.

Um pontapé livre directo será igualmente concedido à equipa adversária do jogador que cometa uma das quatro faltas seguintes:

- agarrar um adversário;

- cuspir sobre um adversário;

- atirar-se deslizando no solo para tentar jogar a bola, quando esta está sendo jogada ou vai ser jogada por um adversário (tackle deslizante), excepto o guarda-redes dentro da sua área de grande penalidade e desde que não jogue de forma negligente, com imprudência ou excesso de combatividade;

- tocar deliberadamente a bola com as mãos, excepto o guarda-redes dentro da sua própria área de grande penalidade.

Todos os pontapés-livres directos devem ser executados no local onde as faltas foram cometidas, excepto se o pontapé-livre tiver sido concedido à equipa defensora na sua própria área de grande penalidade, sendo que neste caso em que o pontapé-livre pode ser executado em qualquer ponto dentro dessa área.

As infracções acima referidas são faltas acumuláveis.

5.2 Pontapé de grande penalidade

Uma grande penalidade será concedida quando uma das faltas acima referidas seja cometida por um jogador dentro da sua própria área de grande penalidade, não obstante o local em que a bola se encontre nesse momento, desde que esteja em jogo.

5.3 Pontapé-livre indirecto

Um pontapé-livre indirecto será concedido à equipa adversária do guarda-redes que cometa uma das faltas seguintes:

- depois de haver soltado a bola, voltar a tocar-lhe após ter sido passada por um colega de equipa, antes que ela tenha ultrapassado a linha que divide a superfície de jogo em duas parte iguais ou tenha sido tocada ou jogada por um adversário;

- tocar ou controlar a bola com as mãos após ter sido deliberadamente atirada com o pé por um colega de equipa;

- tocar ou controlar a bola com as mãos vinda directamente de um lançamento lateral executado por um colega de equipa;

- tocar ou controlar a bola com as mãos ou com os pés por mais de quatro segundos no seu meio-campo defensivo.

Um pontapé-livre indirecto, a ser executado no local onde foi cometida a infracção, será igualmente concedido à equipa adversária do jogador que, no entender do árbitro:

- jogue de uma maneira perigosa;

- faça deliberadamente obstrução à progressão de um adversário quando a bola não estiver a ser jogada;

- impeça o guarda-redes de soltar a bola das mãos;

- cometa outras faltas não mencionadas anteriormente, pelas quais o jogo seja interrompido a fim de advertir ou expulsar um jogador.

O pontapé-livre indirecto deve ser executado no local onde a infracção foi cometida.

5.4 Sanções disciplinares

O cartão amarelo ou vermelho só pode ser exibido aos jogadores e aos substitutos.

Os árbitros têm autoridade para aplicar sanções disciplinares aos jogadores, desde

que entram na superfície de jogo até a abandonarem após o apito final.

5.5 Faltas passíveis de advertência

Um jogador deve ser advertido (cartão amarelo) quando cometa uma das faltas seguintes:

- tornar-se culpado de comportamento antidesportivo;

- manifestar desacordo por palavras ou por actos;

- infringir com persistência as Leis do Jogo;

- retardar o recomeço do jogo;

- não respeitar a distância exigida aquando da execução de um pontapé de canto, pontapé de linha lateral, pontapé-livre ou lançamento de baliza;

- entrar ou reentrar na superfície de jogo sem autorização dos árbitros ou infringir o processo de substituição;

- abandonar deliberadamente a superfície de jogo sem autorização dos árbitros.

Um substituto deve ser advertido quando cometa uma das faltas seguintes:

- tornar-se culpado de comportamento anti-desportivo;

- manifestar desacordo por palavras ou actos;

- retardar o recomeço do jogo.

5.6 Faltas passíveis de expulsão

Um jogador ou um substituto deve ser expulso da superfície de jogo (cartão vermelho) quando cometa uma das faltas seguintes:

- tornar-se culpado dum acto de brutalidade;

- tornar-se culpado de conduta violenta;

- cuspir sobre um adversário ou sobre qualquer outra pessoa;

- anular uma ocasião clara de golo da equipa adversária, tocando deliberadamente a bola com a mão (à excepção do guarda-redes na sua própria área de grande penalidade);

- destruir uma ocasião clara de golo dum adversário que se dirija em direcção à sua baliza cometendo uma falta passível de um pontapé-livre ou de um pontapé de grande penalidade;

- usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos ou grosseiros;

- receber uma segunda advertência no decurso do mesmo jogo.

Um substituto deve ser expulso quando cometa a seguinte falta:

- negar um golo ao adversário ou impedir uma clara ocasião de golo.

5.7 Infracções / Sanções

Quando um jogador da equipa adversária não se encontre à distância obrigatória aquando da execução de um pontapé-livre:

- o pontapé-livre deve ser repetido.

Quando a bola entra em jogo e o executante toca a bola uma segunda vez antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:

- um pontapé-livre indirecto será concedido à equipa adversária, devendo ser executado no local onde a falta foi cometida.

Se o pontapé livre não for executado dentro de 4 segundos:

- os árbitros concedem um pontapé-livre indirecto à equipa adversária, o qual deve ser executado no local onde a falta foi cometida.

6. PONTAPÉ DE LINHA LATERAL

6.1 Pontapé de linha lateral

O pontapé de linha lateral é uma forma de recomeçar o jogo. De um pontapé de linha lateral não pode ser marcado golo directamente. Um pontapé de linha lateral é concedido:

- quando a bola tenha ultrapassado completamente a linha lateral, quer seja pelo solo ou pelo ar, ou tenha batido no tecto do pavilhão;

- no local onde a bola ultrapassou a linha lateral;

- à equipa adversária do jogador que tocou a bola em último lugar.

6.2 Posição da bola e dos jogadores

A bola:

- deve estar imóvel sobre a linha lateral;

- pode ser pontapeada em qualquer direcção para dentro da superfície de jogo.

O jogador executante:

- deve, no momento de pontapear a bola, ter uma parte de um dos pés sobre a linha lateral ou do lado de fora desta linha.

Os jogadores da equipa defensora:

- devem colocar-se a uma distância mínima de cinco metros do local onde se encontra a bola.

6.3 Execução

O jogador deve executar o pontapé de linha lateral dentro de quatro segundos a partir do momento em que fica de posse da bola.

O executante do pontapé de linha lateral não pode voltar a jogar a bola uma segunda vez sem que esta tenha sido tocada por outro jogador.

A bola é considerada em jogo logo que é pontapeada ou tocada.

7. LANÇAMENTO DE BALIZA

7.1 Lançamento de baliza

O lançamento de baliza é uma forma de recomeçar o jogo. De um lançamento de baliza não pode ser marcado golo directamente. Um lançamento de baliza será concedido quando:

- A bola, tocada em último lugar por um jogador da equipa atacante, ultrapassar completamente a linha de baliza, quer seja rente ao solo ou pelo ar, sem que um golo tenha sido marcado em conformidade com as Leis do Jogo.

7.2 Execução

A bola é lançada de um ponto qualquer da área de grande penalidade pelo guarda-redes da equipa defensora.

Os jogadores da equipa adversária devem encontrar-se fora da área de grande penalidade até que a bola esteja em jogo.

O guarda-redes não pode jogar a bola pela segunda vez até esta ser jogada por outro jogador ou ter transposto a linha que divide a superfície de jogo em duas partes iguais.

A bola está em jogo quando for lançada directamente para fora da área de grande penalidade.

8. PONTAPÉ DE CANTO

8.1 Pontapé de canto

O pontapé de canto é uma forma de recomeçar o jogo. Pode ser marcado golo directamente de um pontapé de canto, mas unicamente contra a equipa adversária. Um canto é assinalado quando:

- A bola, tocada em último lugar por um jogador da equipa defensora, ultrapassar completamente a linha de baliza, quer seja rente ao solo ou pelo ar, sem que um golo tenha sido marcado em conformidade com as Leis do Jogo.

8.2 Execução

A bola é colocada dentro do quarto de círculo de canto mais próximo.

Os jogadores da equipa adversária devem colocar-se pelo menos a cinco metros da bola até que esta esteja em jogo.

A bola é pontapeada por um jogador da equipa atacante.

A bola entra em jogo logo que seja pontapeada ou tocada.

O executante não pode jogar a bola uma segunda vez antes que esta seja tocada por outro jogador.

9. PONTUAÇÃO

O torneio é composto por 4 grupos de 4 equipas, sendo que os dois primeiros classificados de cada grupo se qualificam para a segunda fase. A segunda fase é composta por jogos a eliminar até à final.

A vitória vale 3 pontos, o empate 1 ponto e a derrota 0 pontos.

Caso haja empate na pontuação entre duas equipas, a classificação será feita em primeiro lugar com base no confronto directo entre elas, em segundo lugar com base na diferença entre golos marcados e sofridos e, por último, com base no maior número total de golos marcados. Se mesmo nestas condições as equipas continuarem empatadas, o próximo critério de desempate será a equipa mais disciplinada e, por fim, o sorteio puro através de “moeda ao ar”.

Nos jogos a eliminar, em caso de empate no fim do tempo regulamentar, haverá lugar a pontapés da marca de grande penalidade, 5 para cada equipa. Caso o empate subsista funcionará o sistema de morte súbita, ou seja, o vencedor é encontrado depois do primeiro jogador falhar e o opositor marcar.

10. DISCIPLINA

Os jogadores expulsos poderão ser alvo de sanção disciplinar por parte da organização do torneio, podendo os mesmos ser castigados com jogos de suspensão ou mesmo irradiados do torneio se estivermos perante situações de agressões física ou verbal.

11. RESPONSABILIDADE

As equipas e respectivos jogadores, ao participar, aceitam automaticamente e sem restrições de qualquer ordem, todas as normas do presente regulamento.

A organização do torneio estabeleceu um protocolo com a Universidade do Minho, permitindo que cada participante esteja ao abrigo duma apólice de seguro de acidentes pessoais pelo custo unitário de € 7,50. A adesão a este seguro depende da livre e espontânea vontade de cada atleta e isenta a organização do torneio de qualquer responsabilidade em caso de sinistro ao abrigo daquele contrato. Em caso de não adesão ao referido seguro, cada atleta terá de assinar um termo de responsabilidade.

Cada jogador declara, ao inscrever-se, que foi examinado por um médico, encontrando-se apto a participar em actividades desportivas.

A responsabilidade pela condição física dos jogadores é dos próprios ou de quem os inscreve, não cabendo em momento algum, qualquer responsabilidade à organização por eventuais problemas de foro médico ou acidentes desportivos.

Tratando-se de um convívio desportivo não estará presente qualquer força da ordem pública. Em caso de incidente grave, a organização reserva-se o direito de apelar às autoridades de ordem pública.

Da mesma forma, não estará presente qualquer ambulância na área próxima do recinto de jogo. Contudo, em caso de acidente donde resulte uma lesão grave de qualquer interveniente no jogo, a organização tudo fará para assegurar os primeiros socorros e de imediato chamar a respectiva ambulância.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela organização, não havendo possibilidade de recurso.

No caso específico das Leis do Jogo, os casos omissos neste regulamento serão resolvidos de acordo com as Leis do Jogo de Futsal promovidas pela FIFA.

2 comentários:

DaniVB disse...

Não temos direito a time-out? Vai ser só gente a abafar no jogo... :)
É lamentável a equipa da organização ainda não ter confirmado a sua inscrição... :)

jmmsroc futsal league staff disse...

Isto é o que se chama estar on-line... :)

O time-out foi retirado por questões de gestão do tempo utilizado no pavilhão da Universidade do Minho, tal como sucedeu no ano transacto...

Quanto à equipa da organização, as lesões têm complicado a formação do plantel... :)